História de Abreus

Praça de Abreus em 1942
A região foi ocupada pela família Abreu nas primeiras décadas do ano de 1800, de onde veio o nome “ABREUS”. Em 13 de fevereiro de 1903 foi celebrada a primeira missa. Em 04 de Agosto de 1903 as irmãs Alexandra Maria de Jesus e Francisca Rosa de Jesus doaram suas terras, para ser construída uma capela, inaugurada no dia 20 de janeiro de 1904, onde se formou o Patrimônio de São Sebastião dos Abreus. Em 18 de março de 1939, Abreus foi elevado à categoria de Distrito. Em 1940, aconteceu a instalação do serviço de Correios. Em 03 de março de 1947 foi inaugurada a primeira usina hidrelétrica de Abreus. Em 21 de agosto de 1966 foi inaugurada a atual igreja, construída com muito esforço e garra pela população. Em 05 de junho de 1976, foi instalada a CEMIG. Em 10 de dezembro de 1970 foi criado o "Ginásio Rondon Pacheco", da "Sociedade Educadora de Abreus Ltda". Esta escola de voluntários funcionou até 1976, quando passou para o estado. Em 1980 foi inaugurado o prédio da atual "Escola Estadual Antonino Teixeira de Carvalho". No ano de 1998 foi inaugurada a COPASA. No ano de 1999 foi inaugurada a Telefonia Fixa com DDD e DDI. No ano de 1999 teve início o Festival da Cachaça. No ano de 2007 teve início o Carnacachaça.
Festival da Cachaça

Em Abreus, no ano de 1999, representando as festeiras do Sagrado Coração de Jesus, Efigênia e Aparecida, com finalidade de arrecadar fundos para a irmandade, procuraram os produtores de Cachaça de Abreus e reuniram-se na antiga delegacia os Senhores Antônio Barroso, Epitácio, Jair Pereira, João Pereira, Juraci Pereira e Zé Nicó, contando com o apoio do então Prefeito Municipal, Ricardo Couto e do Deputado Federal Edson Rezende, criaram o Festival da Cachaça de Abreus, onde foram expostas 15 marcas de cachaça. O palco foi a carroceria de um caminhão até o V festival, quando tomou rumo descomunal e hoje é uma das mais esperadas Festas Regionais. O Festival da Cachaça de Abreus, sempre é realizado na semana do feriado de Corpus Christi, sendo organizado pelos produtores, tendo cada um uma função determinada, cujo lucros é a satisfação de realizar a festa, que acontece graças às doações de Abreuenses ausentes e presentes e ao apoio dos órgão públicos.
Carnacachaça
Carnaval Temporão

Em Abreus, no ano de 1999, representando as festeiras do Sagrado Coração de Jesus, Efigênia e Aparecida, com finalidade de arrecadar fundos para a irmandade, procuraram os produtores de Cachaça de Abreus e reuniram-se na antiga delegacia os Senhores Antônio Barroso, Epitácio, Jair Pereira, João Pereira, Juraci Pereira e Zé Nicó, contando com o apoio do então Prefeito Municipal, Ricardo Couto e do Deputado Federal Edson Rezende, criaram o Festival da Cachaça de Abreus, onde foram expostas 15 marcas de cachaça. O palco foi a carroceria de um caminhão até o V festival, quando tomou rumo descomunal e hoje é uma das mais esperadas Festas Regionais. O Festival da Cachaça de Abreus, sempre é realizado na semana do feriado de Corpus Christi, sendo organizado pelos produtores, tendo cada um uma função determinada, cujo lucros é a satisfação de realizar a festa, que acontece graças às doações de Abreuenses ausentes e presentes e ao apoio dos órgão públicos.



A cachaça tem uma história que se mistura com a do Brasil. Primeiro foi servida aos escravos como alimento, pelos Senhores dos engenhos de rapadura, que lhes davam os restos de garapa azeda, dormidos nas caixas de depósitos das moendas e limpeza das taxas. Como os escravos embebedados por aquele fermentado, ficavam eufóricos, alegres, esqueciam os problemas e trabalhavam mais, os brancos daquela época, tão logo aplicaram o jeitinho brasileiro e foi quando alguém teve a idéia de destilá-la e criou-se então a cachaça. A CACHAÇA DE ABREUS é conhecida pela tradição de rigorosamente ser produzida como antigamente, ou seja, a partir do “Mosto Fermentado de Cana-de-açúcar”, com fermento produzido a partir da própria cana ou com fubá, mais um toque da sabedoria de cada produtor, no controle de qualidade da sua produção. A arte de fazer Cachaça em Abreus iniciou no ano de 1952, quando foi instalado o primeiro engenho de cana na propriedade do Sr. Joventino Bernardo Cardoso, dois anos mais tarde, em 1954, foi a vez de João Pereira de Paiva e em 1969, a de José Ribeiro de Rezende Filho, passando a cachaça a impulsionar a economia da região e tornando-se durante muito tempo a principal fonte de renda de Abreus. Hoje, devido à tributação e às exigências para legalização, inacessíveis para os pequenos produtores de Abreus, eles resistem à duras penas para não serem extintos.
Organizadores:
Aguardente Abreuense (Adélio Pires)
Cachaça Fogoió (João Pereira)
Cachaça Morro Alto (Danilo Rezende)
Cachaça Rainha da Cana (Epitácio Cardoso)
Cachaça Rezende (Joaquim Rezende)
Cachaça Rezendina (Juraci Pereira)
Cachaça Tabajara (Tabajara Rezende)
Cachaça Zé Resende José Rezende (em memoria)
Cagimbrina de Abreus (Zé Umbelino)
Mulata Pelada (Luiz Baião)
Pinga do Pereirinha(Jair Pereira)
Sabor da Terra (Ubiratã Rezende)
Tia Maria (Maria Augusta)
Geovane, Gilcélio e Gilcimar Policarpo (Cachaça Policarpo)
José Carlos Vieira
Vander Coelho
Neli Mariano
Vanderli Zeferino
Apoio:
Prefeitura Municipal de Alto Rio Doce
Câmara Municipal de Alto Rio Doce
Polícia Militar
Agradecimento Especial
Aos colaboradores individuais

Como chegar

Levantamento historico, textos e fotos realizados por José Geraldo de Barros